Abu Simbel e Lago Nasser

Abu Simbel, Egito

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Há 33 anos, quando fizemos a nossa primeira viagem ao Egito, não havia aeroporto em Abu Simbel. A partir de Aswan, somente era possível ir ao templo numa demorada viagem de ônibus… Coloquei então Abu Simbel em minha lista de viagem, planejando um dia voltar ao Egito para visitar o Templo! E aqui estamos nós, em 2019, em Abu Simbel!

Compartilho neste artigo, nossas dicas sobre o maravilhoso templo, que na verdade são dois templos: em uma montanha temos o templo de Ramsés II e ao lado, em uma outra montanha menor, o templo de Nefertari, a esposa de Ramsés II.

Neste artigo descreveremos também o nosso cruzeiro de navio pelo lago Nasser de Abu Simbel até Aswan visitando vários templos nas margens do lago.

Abu Simbel

Abu Simbel é uma pequena cidade situada a 290 km de Aswan e a poucos quilômetros da fronteira com o Sudão. A cidade, com cerca de 2500 habitantes, tem um bom aeroporto e praticamente vive do turismo que visita o templo egípcio de mesmo nome.

Os templos de Abu Simbel foram esculpidos no reinado de Ramsés II, no século XIX a.C. para comemorar sua vitória na batalha de Kadesh. Os templos estavam soterrados por toneladas de areia e foram descobertos em 1813. Até então, nada se sabia sobre este belíssimo templo.

Templo de Abu Simbel, Egito

Com a construção da barragem de Assuan (1962-1967) e o represamento do rio Nilo para formar o lago Nasser, o templo de Abu Simbel seria totalmente inundado. A UNESCO, num grande esforço para a engenharia da época e ao custo de 40 milhões de dólares, comandou em 1960 um esforço para realocar o templo para uma colina acima do que viria a ser a margem do futuro lago Nasser. Todo o complexo foi cortado em grandes blocos e foi realocado 65 metros acima e a 200 metros de sua localização original.

Como visitar Abu Simbel

A distância entre Abu Simbel e Aswan é de 290 quilômetros e Luxor fica a 590 quilômetros de distância. Há vôos diários de Aswan para Abu Simbel que custa cerca de US$ 250 por pessoa com duração de cerca de 45 minutos. Em nosso pacote da CVC fizemos o trajeto do Cairo para Abu Simbel de avião com uma conexão em Aswan. Em Abu Simbel pegamos um maravilhoso Cruzeiro num navio pelo lago Nasser de volta a Aswan.

Abu Simbel está localizado nas margens do Lago Nasser, a cerca de 15 minutos de táxi do aeroporto local. O gigantesco templo de Ramsés II escavado na montanha fica cerca de 300 metros após a entrada da área do templo.

No nosso caso, fomos recepcionados pelo Guia da CVC no aeroporto que nos levou a um Pier nas proximidades do aeroporto onde embarcamos em um pequeno barco que nos levou direto ao navio que estava ancorado praticamente ao lado do templo de Abu Simbel. Em nossa visita ao templo tivemos apenas que sair do navio e subir uma pequena escada e já estávamos na portaria do templo de Abu Simbel.

Navio Omar El Khayam

Normalmente os turistas fazem visitas a Abu Simbel por terra, em ônibus que saem 4:00 am de Aswan em viagem com cerca de 3:30hs de duração até Abu Simbel. Embora haja um par de hotéis em Abu Simbel, não há razão para pernoitar na cidade a menos que você fique hospedado no navio do cruzeiro que faz o percurso de Abu Simbel para Aswan pelo lago Nasser. O pacote da CVC previa o cruzeiro pelo lago Nasser no navio Omar El Khayam.

O cruzeiro pelo lago Nasser possibilita uma esplendida vista do templo de Abu Simbel a partir das águas do lago Nasser. Além de ser uma viagem relaxante, durante os três dias de navegação visitamos alguns outros templos egípcios nas margens do lago Nasser entre Abu Simbel e Aswan.

O Templo de Ramsés II

Olhando as estátuas gigantescas, é difícil de imaginar que o templo foi originalmente construído a cerca de 200 metros a oeste em um nível 65 metros mais baixo, no atual vale inundado do rio Nilo.

O templo foi escavado na rocha bruta entre a primeira e a segunda catarata do Nilo. Estas cataratas desapareceram após a finalizacão da construção da Represa Alta de Aswan em 1968.

O faraó Ramsés mandou construir o templo para celebrar sua vitória sobre os hititas na batalha de Kadesh. Quatro estátuas colossais de Ramsés II guardam a entrada do templo e estão usando a coroa dupla do Alto e do Baixo Egito.

Se você olhar bem de perto a fachada do templo, você verá junto aos quatro colossos uma fileira de 22 estátuas de babuínos de cócoras dando boas-vindas ao sol nascente. Você também verá várias estátuas menores ao lado representando a esposa principal de Ramsés (Nefertari), sua mãe Mut-Tuy, seus dois primeiros filhos e suas seis filhas.

Abu Simbel, Egito

O templo é surpreendentemente grande por dentro, considerando que foi esculpido no interior de uma montanha rochosa. Primeiro, há um salão com oito enormes pilares representando um Ramsés deificado como o deus Osíris.

O salão tem apenas uma fileira de colunas e você encontrará baixos-relevos um tanto grosseiros nas paredes atrás deles, representando a Batalha de Kadesh e outras campanhas militares importantes que o faraó lutou contra os hititas. Logo atrás do salão há um segundo salão menor, com cenas representando o casal real fazendo oferendas aos deuses e dois barcos sagrados de Amon e Ra-Horakhty.

Por fim, você entrará em um pequeno santuário com as quatro figuras sentadas dos deuses Ra-Horakhty, um deificado rei Ramsés, Amon Ra, Ptah. O Templo de Abu Simbel foi construído de tal forma que o sol nascente se alinhará com a entrada do templo e iluminará o interior do santuário todos anos nos dias 22 de outubro e 22 de fevereiro. O sol iluminará as estátuas no fundo do templo deixando apenas a estátua de Ptah no escuro, por ser um deus do submundo não é iluminado em nenhum dia do ano.

Paralelamente ao eixo principal do templo, existem algumas pequenas câmaras com murais e relevos nas paredes e estranhos layouts com inclinações para cima.

O Templo de Nefertari

Bem ao lado do grande templo de Ramsés II, em uma montanha menor, está o templo dedicado à deusa Hathor e à esposa de Ramsés II, a rainha Nefertari. Uma curiosidade é que este é o segundo templo egípcio que foi dedicado a uma rainha.

Ramsés II também aparece nas grandes estátuas frontais existentes no templo de Nefertari, com o mesmo tamanho que as de Nefertari. No interior, assim como no templo de Ramsés II, há um corredor com seis pilares. Mais adiante uma pequena sala, leva diretamente ao santuário dedicado a Hathor, a deusa da alegria, música e maternidade na forma de uma vaca.

Templo de Nefertari, Egito

Quanto tempo leva para ver Abu Simbel?

Em noventa minutos é possível visitar os dois templos e fazer fotos! Entretanto, como estávamos hospedados no navio ancorado praticamente ao lado do Templo não tínhamos nenhuma pressão de tempo para visitar este belíssimo templo. Saímos do nosso navio às 15:30hs e após uma curta caminhada já estávamos de frente para Abu Simbel! O nosso Guia nos explicou tudo sobre os dois templos e nos ajudou com algumas fotos. Após finalizarmos a visita ao interior dos dois templos, pudemos ficar tranquilamente fazendo inúmeras fotos utilizando o nosso tripé enquanto esperávamos o show de luzes que começaria no início da noite. Ficamos cerca de 4 horas na área do templo, incluindo a sessão do show de luzes!

Cruzeiro pelo Lago Nasser

Ir a um cruzeiro no Lago Nasser no Egito é inquestionavelmente uma experiência fantástica! O pacote da CVC incluía um cruzeiro de 3 noites no navio Omar El Khayam que durante a viagem parou próximo a vários templos às margens do Lago Nasser. Nas paradas, um pequeno barco levava os turistas do navio até as margens do lago para as visitas aos templos.

Visitar templos egípcios enquanto você está em um cruzeiro no Lago Nasser é uma experiência inesquecível, já que a área abriga uma série de locais antigos realocados após a construção da barragem de Aswan. Durante a década de 1960, vários templos e monumentos tiveram que ser realocadas, a fim de serem salvos da inundação do lago Nasser, que resultou da construção da represa de Aswan.

O nosso navio parou em três sites com templos egípcios: Qasr Ibrim, Amada e Wadi El Seboua. Apenas no site Qasr Ibrim, que ficava em uma pequena ilha, não descemos para visitar de perto o templo.

Durante as três noites e os três dias do cruzeiro pelo lago Nasser, desfrutamos da excelente infraestrutura do navio Omar El Khayam e das maravilhosas vistas do pôr do sol no Lago Nasser. Outro ponto alto do cruzeiro foi a comida e o serviço de bordo do navio que foram absolutamente excelentes e nos surpreenderam positivamente!

Qasr Ibrim

Qasr Ibrim é um pequeno sítio arqueológico núbio, localizado em uma ilha no lago Nasser, no Egito. O local era um importante centro econômico, político e religioso e tem uma longa história de ocupação desde o século VIII a.C.. Originalmente era situada no topo de um penhasco acima do rio Nilo, mas a inundação do lago Nasser após a construção da represa de Aswan transformou Qasr Ibrim em uma pequena ilha. Qasr Ibrim é o único sítio arqueológico importante na baixa Núbia que permaneceu em seu lugar original sem necessidade de realocação devido à inundação com a construção da barragem de Aswan.

Visitas de turistas no sítio arqueológico não são permitidas e por isso apenas observamosa as ruínas a partir do deck do nosso navio.

Qasr Ibrim

Amada, Derr e Tumba de Penout

O nosso navio fez outra parada às margens do lago Nasser para visitarmos o site de Amada, onde há 2 templos (Templo de Amada e Templo Derr) e a Tumba de Penout para serem visitados. Todos foram realocados na década de 1960 para lugares bem próximos um do outro no site Amada.

Templo de Amada, Egito

Templo de Amada

O Templo Amada é o mais antigo já descoberto na Núbia e foi originalmente construído pelo faraó Thutmés III que governou durante a 18ª dinastia.

Quando o governo egípcio tomou a decisão de construir a represa de Aswan, vários templos foram recortados em blocos e depois meticulosamente encaixados novamente em terrenos mais altos, onde eles estariam a salvo das águas do futuro lago Nasser. No entanto, esta técnica não poderia ser usada para mover o Templo de Amada por causa das muitas pinturas e relevos, a maioria dos quais teria sido destruída.

Foi então que uma equipe de arquitetos franceses criaram uma maneira engenhosa de transportar todo o templo em uma única peça. Isso envolvia colocar o templo sobre trilhos e depois usar um sistema hidráulico para movê-lo para um terreno mais alto a alguns quilômetros de distância.

Templo de Derr

Assim como os templos de Amada e Abu Simbel, o templo de Derr foi recortado em pedaços e deslocado do seu local original na década de 1960 para não ser inundado pelas águas do Lago Nasser.

Uma particularidade do templo Derr é a falta do Portal e pátio interno. Uma outra característica interessante deste templo é que, assim como Abu Simbel, a sua estrutura foi completamente escavada na rocha.

Tumba de Penout

A tumba está localizada a poucos metros dos templos de Amada e Derr e era originalmente localizada em Aniba, em uma área que abrigava muitos outros túmulos. Penout foi vice-rei de Kush durante o reinado de Ramsés VI. A tumba de Penout permite confirmar como os governantes egípcios honravam seus funcionários públicos na vida após a morte.

Os visitantes da Tumba podem ver esculturas nas paredes em que Ramsés VI homenageia Penout. A tumba também contém inscrições e várias pinturas de alta qualidade. Infelizmente, devido aos saques nenhum sinal da múmia de Pennut foi encontrado.

Wadi El Seboua

Amanhecemos com o nosso navio ancorado nas margens do lago Nasser nas proximidades de Wadi El Seboua. No local foram realocados três templos do Novo Reino: o próprio Templo de Wadi El Seboua, o Templo de Dakka e o Templo de Maharraqua. A maioria dos turistas visitam esses templos em no máximo 4 horas.

Templo Amenhotep II e Templo Amon

O site do Templo de Wadi El Seboua é, na verdade, composto por dois templos individuais, que valem a pena serem visitados. Um dos destaques é o famoso Vale dos Leões, uma avenida cheia de esfinges que liga a entrada à parte mais antiga do site.

Wadi El Seboua

O mais antigo dos dois templos foi construído por Amenhotep III e depois restaurado por Ramsés II. É constituído por um Santuário e um Portal feito de blocos de granito na entrada. Tem um pátio tradicional e um hall com alguns baixos relevos e pinturas parciais que permanecem até hoje.

Acredita-se que o templo tenha sido dedicado a uma variação núbia do deus egípcio Horus, mas isso é difícil de comprovação por causa dos danos sofridos durante o reinado de Akhenaton, conhecido como o rei herege por causa de sua insistência em adorar um único deus Amon.

Durante a posterior restauração feita por Ramsés II, o templo foi ampliado e vários elementos foram adicionados, incluindo a avenida com uma linha de esfinges que leva ao templo. Infelizmente, quando mais tarde o site caiu nas mãos dos cristãos, uma parte significativa do prédio foi danificada.

O Templo de Amon é o segundo templo no local e é maior que o primeiro. Foi construído por Ramsés II em homenagem o vice-rei da Núbia com muitas estátuas e inscrições. Era uma estrutura muito impressionante na época e historicamente também serviu como uma residência para o vice-rei.

O templo de Dakka

O enorme Templo de Dakka também fica a uma curta distância do templos de Amenhotep II e Amon. Para ganhar tempo, fizemos o trajeto entre os templos em uma carroça puxada por burros.

Templo de Dakka

Acredita-se que o templo de Dakka tenha mais de 2.000 anos de idade e os historiadores acreditam que ele foi originalmente construído para Thoth. Com o passar dos anos, foi lentamente expandido e acabou sendo usado como uma fortaleza romana. Por essa razão, as interferência arquitetônica possibilitou um maravilhoso exemplo da arquitetura greco-romana em templo egípcio.

Este templo é popular porque tem seu o seu grande Portal intacto formando a imponente entrada do templo. O Portal não está fisicamente ligado ao restante da estrutura porque as paredes circundantes desapareceram, mas o contorno geral da estrutura é fácil de ver. Todo o edifício está orientado de norte a sul em alinhamento com o Nilo, o que também é um diferencial deste templo.

Os registros também indicam que durante os anos do domínio romano, o templo foi convertido em uma fortaleza e cercado por uma muralha que tinha sua entrada principal nas margens do Nilo. Na realocação do templo não foi incluído o muro.

Templo de Maharraqua

O templo de Maharraqua fica bem próximo do templo de Dakka e também teve que ser realocado nos anos 60, durante a construção da represa de Assuan e a conseqüente inundação do Lago Nasser.

Templo de Maharraqua

Não se conhece as datas precisas associadas à construção deste templo e também qual a sua finalidade. Segundo historiadores o templo é uma estrutura romana e a construção foi provavelmente iniciada antes do reinado do imperador romano Augusto por volta de 14 dC. O Templo de Maharraqua na verdade marcou a fronteira mais ao sul do Egito quando o país estava em mãos romanas.

O templo de Maharraqua é o menor dos templos do site Wadi El Seboua e nunca foi concluído. Uma característica única que intriga os historiadores é a sua escadaria sinuosa, tendo em vista que nenhum outro templo núbio em todo o Egito tem esse tipo de escada. Além disso, como o templo nunca foi concluído, não há inscrições, e por isso ninguém sabe quem o construiu.

Templo Kalabsha

O templo Kalabsha é outro templo núbio que fez parte da operação de resgate de monumentos ameaçados pelas águas do Lago Nasser. O templo foi transportado para o local atual numa operação patrocinada pela UNESCO e executada por técnicos alemães na década de 1960. Sua posição original ficava a 56 quilômetros ao sul de Aswan até que foi desmanchado e transportado para a ilha agora chamada de Nova Kalabsha, ao sul da Represa Alta de Aswan.

Templo de Kalabsha

O Templo Kalabsha, antigo Talmis, foi construído durante o Período Romano para César Augusto. Foi dedicado a Ísis, Osíris e Hórus-Mandulis que era o deus solar núbio, Merwel. Este é talvez o melhor exemplo de um templo autônomo na Núbia e foi construído a partir de blocos de arenito. Um portal de granito que foi descoberto quando o templo foi realocado foi doado ao Museu Egípcio de Berlin, na Alemanha.

O templo foi construído no estilo tradicional egípcio. Um Portal e um pátio aberto com colunas ptolemaicas conduzem ao salão hipostilo que é decorado com cenas de rituais representando Min Khnum e outros deuses do sul do Egito. A área do santuário consiste em três câmaras, cada uma levando para a parte de trás, com um par de colunas em cada sala. A sala mais distante, posteriormente foi usada como igreja cristã. Augusto é retratado nas paredes fazendo oferendas a Mandulis. Há um corredor em torno do templo interno semelhante a outros templos ptolomaicos no Egito.

Monumentos próximos

O complexo do Templo Kalabsha está entre os mais importantes dos monumentos salvos no Lago Nasser. Inclui o templo principal de Kalabsha, Beit el-Wali, Gerf Hussein e o Quiosque de Qertassi. Existe um caminho pavimentado com lajes de granito ligando o templo de Kalabsha com os outros monumentos do site.

O pequeno templo de Beit el-Wali era localizado originalmente a 50 km ao sul de Aswan e agora pode ser visto no noroeste da ilha de Nova Kalabsha. Foi construído durante o reinado de Ramsés II e dedicado a Amon e aos deuses locais da Núbia e Aswan. Há cenas de vitória nas batalhas mostrando Ramsés e seus filhos contra tribos núbias e cenas de tributos trazidas ao rei representando animais e marfim. Muitos relevos pintados e bem preservados mostram o rei junto aos deuses.

Os blocos de Gerf Hussein, um dos monumentos transportados para a Nova Kalabsha na década de 1960, nunca foram reconstruídos e foram abandonados até que foram redescobertos na ilha durante um recente trabalho de restauração por arqueólogos egípcios. Descobriu-se que os blocos eram na verdade um templo desmantelado de rocha conhecido como Per-Ptah, a “Casa de Ptah”, fundada durante o reinado de Ramsés II por Setau, vice-rei da Núbia. O atual templo reconstruído de Gerf Hussein é formado por colunas e é dedicado aos cultos de Re-Horakhte e Amun-Re. Dentro do templo rupestre, seis pilares sustentam o teto de um grande salão, cada um com estátuas colossais de Ramsés II. Na retaguarda, uma antecâmara leva a três pequenas capelas, com o maior santuário central representando Ramsés II antes dos deuses.

Ao sul do principal templo de Kalabsha, o quiosque romano de Qertassi foi originalmente construído 30 km ao sul de Aswan. Duas colunas de Hathor enfeitam sua entrada e quatro colunas de papiro sustentam os lintéis do telhado com paredes de tela entre elas. O quiosque é minúsculo e nenhuma outra decoração sobreviveu. Foi originalmente conhecido como um local de nascimento simbólico dos deuses.

Quiosque romano de Qertassi

A ilha de Nova Kalabsha, é de fácil acesso aos turistas, podendo ser alcançada de táxi a partir de Aswan, seguido de um barco para o cais da ilha. Uma nova doca de madeira foi construída, possibilitando que os barcos de cruzeiro do Lago Nasser visitem a ilha como parte de seu itinerário. O nosso navio atracou durante a madrugada no porto de Aswan e após o café da manhã pegamos um pequeno barco que nos levou até a ilha nova Kalabsha.

Após a visita ao templo de Kalabsha retornamos ao nosso navio para fazer o checkout e nos transferir para um outro barco que faria o cruzeiro de Aswan a Luxor navegando pelo rio Nilo.

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Texto: José Maria

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