Seis de cada dez Harley-Davidson no Brasil pertencem a homens com mais de 45 anos.
Quando o filme Sem Destino (Easy Rider) estreou, em 1969, eles eram rapazinhos de tudo. O tempo passou, eles cresceram, começaram a trabalhar, juntaram dinheiro e… compraram uma motocicleta cara. Bem-sucedidos profissionalmente, esses quarentões e cinqüentões podem se dar ao luxo dos longos passeios sobre duas rodas – como faziam os personagens de Peter Fonda, Dennis Hopper e Jack Nicholson na fita americana. Andar sobre duas rodas, para eles, é uma experiência de liberdade e de juventude.
É tão prazeroso que eles se organizam em clubes, encontram-se regularmente e têm o costume de viajar em grupo. Quando não estão pilotando suas máquinas, eles se divertem em oficinas especializadas e lojas de peças e acessórios. Nessas horas, parecem crianças. Não é preciso fazer muito esforço para adivinhar qual a moto dos sonhos desses garotões.
Eles costumam rodar montados em uma Harley-Davidson, a lendária motocicleta americana lançada em 1903 e imortalizada por Fonda, Hopper e Nicholson. Dos cerca de 5 000 exemplares em circulação no Brasil, 60% estão nas mãos de homens com mais de 45 anos. O modelo preferido dessa turma é a Heritage Classic, a mais clássica das Harley, cujo preço gira em torno dos 50 000 dólares, sem acessórios. Chega sexta-feira e lá vão eles. Sozinhos ou em grupo, jaqueta de couro e capacete coquinho (fazer o quê?), vários madurões brincando de “easy rider”.
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Artigo completo no link abaixo:
http://veja.abril.com.br/especiais/homem_2004/p_050.html