Visitamos o Egito em maio de 1986, quando morávamos em Stuttgart, Alemanha. Embora durante o ano que moramos na Alemanha tenhamos viajado bastante por países Europeus, esta viagem ao Egito foi muito especial e muito diferente de tudo que havíamos feito anteriormente.
Estávamos em 4 brasileiros na viagem, eu a Imaculada e nossos amigos Sergio e Telma. Fomos acompanhados de cerca de 40 turistas alemães que contrataram o mesmo pacote turístico em uma agência de viagens em Stuttgart.
Escolhemos um fim de semana prolongado de 24 a 28 de abril de 1986. Neste fim de semana ocorreu ma triste coincidência, estávamos no Egito quando a usina nuclear de Chernobyl explodiu na Rússia no sábado dia 26 de abril. Notamos um clima de apreensão e preocupação nos alemães que nos acompanhavam na viagem. Nós somente entendemos a importância do acidente, nos meses seguintes com a comoção mundial perante o acidente nuclear.
Visitamos templos e monumentos no Cairo, em Assuan e em Luxor. O nosso grupo de excursão viajou em pequenos aviões egípcios entre estas cidades. As visitas aos monumentos e templos nas cidades visitadas foram feitas utilizando ônibus e barcos no rio Nilo.
No Cairo, visitamos as grandes Pirãmides de Queops, Quefrem e Miquerinos, a Esfinge, os Colossos de Memon, o Museu do Cairo, algumas Mesquitas, alguns mirantes da cidade e inúmeros outros monumentos menores.
Em nossa visita ao interior da Pirâmide de Queops, fomos até cripta principal que tinha um acesso extremamente difícil devido a um longo túnel no interior da Pirâmide que subia com uma forte inclinação. Por ser estreito e ter o teto mais baixo que a estatura de uma pessoa em pé, nos obrigava a subir o túnel quase que na posição agachada por um longo percurso de subida.
No trajeto vimos mais de uma pessoa sendo carregada na descida por ter passado mal no interior da Pirâmide. Na verdade nós fomos um dos poucos da excursão que entramos na cripta principal da Pirâmide visto que a visita era fortemente desaconselhável para pessoas mais seniores que era a maioria dos alemães da excursão… nós estávamos no vigor dos nossos 30 anos de idade!
Em Assuan, visitamos o templo de Philae, que teve que ser totalmente transportado para um lugar mais alto antes da construção da represa de Assuan.
O templo estava praticamente intacto desde a antiguidade, mas com a construção da represa de Assuan, a ilha onde ficava o Templo seria alagada e um terço dos edifícios do templo ficariam submersos durante todo o ano.
Em 1960, a UNESCO iniciou um projeto para salvar os edifícios da inundação. Em primeiro lugar, construiu uma estrutura que possibilitou a drenagem da água para que fossem feitos os trabalhos de remoção do templo daquele local.
Em seguida os monumentos foram limpos e medidos, usando um método que permitiria a reconstrução exata do templo no novo local definitivo. Finalmente cada monumento e colunas foram desmontados em cerca de 40.000 unidades, e depois transportados para o novo local mais alto a cerca de 500 metros de distância.
Na cidade de Assuan, navegamos de barco pelas águas do rio Nilo e visitamos outros monumentos menores.
Foi na cidade de Tebas (atual Luxor) que reinaram os famosos Tutancâmon (1332 – 1323 a.C.) e Hatshepsut (1507 – 1458 a.C.). Tebas ocupava toda esta região à margem oriental do Rio Nilo.
O Templo de Karnak era o centro de tudo, onde ficava o templo do deus Amon-Rá e muitos outros. Já o Templo de Luxor, embora menor, é um templo impressionante. A distância entre os Templos de Karnak e Luxor é de 3 km sendo possível visitar ambos no mesmo dia sem problemas.
Na cidade de Luxor, visitamos o Templo de Luxor, o Templo de Karnak e o Templo de Hachepsut onde visitamos a famosa tumba do Faraó Tutancamon.
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Texto: José Maria e Imaculada