Fala sem parar sobre os aromas de bosques úmidos da Bavária, essa espécie em expansão está em todo lugar!! Repare bem. Ele é o sujeito que eleva a taça à altura dos olhos e a gira incessantemente, enquanto capricha na expressão de quem demonstra um Teorema de Fermat ou está em via de dar um xeque-mate na final do mundial de xadrez. É aquele que discorre longamente sobre as qualidades de um obscuro produtor neozelandês quando a conversa da turma na mesa é a separação de Marília Gabriela e Reynaldo Gianecchini. Com freqüência enfia o nariz dentro do copo e, após intermináveis e barulhentos segundos de aspiração, sai-se com um veredicto do tipo “frutas vermelhas maduras dos bosques da Bavária com um toque de grafite e pêlo de husky siberiano”, diante de seus atônitos companheiros — que até então acreditavam tratar-se de apenas um vinho razoável. Nos últimos anos, o aumento do interesse por vinhos no Brasil colocou em evidência os sommeliers, profissionais que ajudam a escolher a garrafa certa nos restaurantes, multiplicou o número de enófilos e trouxe a admiração pelos enólogos, aqueles que elaboram os vinhos. Infelizmente, deu origem também a uma praga: o enochato.
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Ricardo Cesar
Veja artigo completo no link abaixo:
http://portalexame.abril.com.br/servicos/vinhos/m0119352.html
juro ….a melhor materia….nossa como eu encontro enochatos….ate porque viagem de motos….varias….argentina…peru…..sul….delicias…sempre muito bom, ai vem um pequeno restaurante, um lugar unico e …o enochato hahahaha
parabens pelo blog e pelos assuntos….