Nas vezes anteriores que estivemos em Lisboa não visitamos as Ruínas do Convento do Carmo que ficam bem no centro da cidade, atrás do elevador de Santa Justa. Visitamos os pontos mais “turísticos” como o Castelo de São Jorge, Torre de Belém e Mosteiro dos Jerônimos e não conhecemos as ruínas.
Desta vez em pesquisas de imagens na internet, conhecemos estas fantásticas ruínas que além de abrigarem um excelente museu é uma extraordinária locação para fazer fotografias… O local é um lugar incrível, com as paredes intactas cheias de arcos, sem a cobertura de um telhado que ruiu no terremoto de 1755. O contraste do céu com os arcos da cobertura é maravilhoso. Vale a pena fotografar com lente grande angular… no meu caso usei a Nikkor 14-24mm.
Fomos duas vezes para ter luzes diferentes: no final da tarde com o céu azul e na parte da manhã com o céu nublado!! Nas duas situações o lugar é mágico e fantástico para fotos!
A Igreja e Convento do Carmo foram construídos a partir de 1389 e destruídos no grande terremoto de 1755, uma tragédia que quase varreu do mapa a cidade de Lisboa. No ano seguinte iniciaram as obras de reconstrução em estilo neogótico que foram interrompidas logo em seguida.
Com o passar do tempo as ruínas do Carmo, com sua estética impar sem teto e com seus arcos flutuando no meio do nada, se tornaram um famoso memorial ao terremoto de 1755. Debaixo dos arcos da ruína sem telhado, para onde olhamos, um desenho diferente com design arrojado é formado… com céu azul tudo fica mais maravilhoso ainda!
Em 1864, foi instalado o Museu Arqueológico do Carmo (ingresso €4), o primeiro museu de Arte e Arqueologia de Portugal. O museu é pequeno mas bem interessante com uma maquete da igreja como ela era antes do terremoto. Tem também diversas peças pré-históricas portuguesas, biblioteca com livros raros, túmulos góticos (incluindo o do rei D. Fernando I), objetos romanos, uma múmia egípcia (com sarcófago) e outra peruana.